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sábado, 9 de julho de 2011

Limiar do ocaso

Hoje eu pensava,
Enquanto rumava para o lar...
Andava e entrava,
Entrava em um limiar.
Limiar de uma realidade,
De uma realidade a apanhar...

Esta realidade,
Ora Oposta, ora sinônima;
Ora Diferente e,
Ora Semelhante, (da minha realidade),
Pusera-me a sonhar...

Sonhar em alcançar;
Sonhar em viver;
Sonhar em  andar, naquele momento,
Em um outro lugar...

Queria estar assim, mas lá.
Lá onde a maldade não jaz.
Lá onde a vida tem ar.
Lá onde o céu é azul,
E o verde, em todo lugar.

Em uma rua singela,
Singela e nua;
Coberta apenas pela brisa,
Suave e doce do ocaso.

Onde o ar inspira ternura,
Ternura, alegria e paz;
Inspira e extasia,
A plenitude de voar.

Este lugar,
Onde tudo ajuda a preservar,
A sincronia de amar,
De viver, e de manter...
tudo ali,
Da forma como está;
Com esta decoração tão divina,
Que o homem jamais poderá imitar.

Quero este lugar...
Quero minha vida neste lugar...
Quero voltar para o lar, neste lugar...
Quero andar e andar...
Correr e pular,
Brincar e nadar,
E lutar,
Por este lugar...
Para que ele ainda exista
No seio de cada lar.

Manoela Brum

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