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sábado, 20 de agosto de 2011

Ah, como é bom não ter futuro... (???)

             Um grupo de jovens voltava da faculdade, à noite. Estavam aparentemente muito alegres, rindo à toa. Até que uma das moças exclamou: "É, nós não temos futuro... mas o que temos de passado...(!!!)". Todos então, soltam gargalhadas de concordância.

            Pergunta-se: de que adianta ter passado e não ter futuro? Como podem, as pessoas, achar essa idéia tão doce e alegre? Quem pode ser feliz sem ter, realmente, prelúdios de um futuro bom? Qual o grau de maturidade de quem deita a cabeça ao travesseiro, à noite, feliz por ter um passado alegre e um futuro totalmente obscuro, sem expectativas concretas?

            Realmente o futuro é, e sempre será obscuro. Que dizer, por mais que se tenha planos concretos para o futuro, ele é sempre incerto, mas pelo menos, os planos quando dependerem de si próprio para serem alcançados, poderão ser alcançados, e isso traz uma estabilidade; mas e o passado? Ele não é incerto, não é obscuro, na maioria das vezes, mas é passado, e o passado já passou e não pode mais trazer alegria real para ninguém, não pode mais trazer segurança ou estabilidade, e como ser feliz sem estabilidade?

            Já disse o ilustre Bill Gates: “Seja simpático com os “estudiosos” - aqueles estudantes que muitos julgam serem uns idiotas. Existe uma grande probabilidade de vocês virem um dia a trabalhar para eles.” Contextualizando essa citação: Em geral, os que pensam em um futuro, terão como empregados os bobocas que só pensam em fazer festa, ter alegrias mundanas, e que até, muitas vezes, não querem fazer faculdades ou algo do gênero, argumentando que é muito tempo dedicado aos estudos...
            É preferível ter um ótimo passado e não ter perspectivas de futuro ou, independente de ter ou não um bom passado, ter perspectivas de um belo futuro?
E o presente? Bom, agora ele já é passado.
Manoela Brum

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