O mundo é volátil demais. A
volatilidade do pensamento, do sentimento. A volatilidade de um momento. Tudo o
que eu senti pode ser nada, nada junto com meus pensamentos. O que é a fé? A
esperança? Parece tudo tão tolo, pois pode ser uma crença em nada. E do que
falo, ninguém imagina. Ninguém que não possa ler meus pensamentos e enxergar
meus sentimentos. O que pensam os que podem? O que pensam de mim pensando
isso? Eu adorava me conectar com você,
te sentir perto. Era bom sentir que tocava sua alma, que te conhecia. Agora eu
desisti disso. O que eu vejo me desaponta, mesmo sem saber se é real. Qual a
maior realidade? A que vejo ou a que sinto? Sempre será minha eterna pergunta.
Eu queria fazer essa pergunta a você, mas você existe? Esta, uma das segundas
maiores perguntas. A esperança ainda me faz chorar, isso não pode ser algo bom.
Às vezes acho que estou louca... Sou louca se acho que estou louca? Dizem que
os loucos não se acham loucos. Então não sou louca? Se não sou louca, minha
loucura é real, mas não é loucura. Eu sinto que você apreciaria esta conversa,
eu vejo seus sorrisos. Eu sorrio e me sinto louca. Ah... Meu mundo louco é tão
bom.
Algo me diz para abandonar isso
tudo porque é loucura. Qual parte de mim me diz isso? Eu tenho medo de
descobrir. Mas tenho mais medo de nunca saber qual parte é real.
Manoela Brum
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